Hoje é dia
de quarto!
Como este
mês comemoramos o dia das mães, nos dias de quarto contarei a história e farei
homenagens a algumas mães por aí.
Vou falar
de uma mulher que viveu para os dois homens de sua vida. Foi abençoada desde
quando nasceu, recebendo o nome da mãe do menino Jesus. Seu nome é Maria, como
tantas outras. Aparecida, como Nossa Senhora.
Dentre seus
6 irmãos era uma das mais animadas e brincalhonas.
Não estudou
muito, não se formou em nenhuma faculdade, mas o que ela fazia não é em nenhum
desses lugares que se aprende.
Por volta
de seus vinte anos, conheceu aquele que seria o primeiro homem de sua vida.
Eles se
amavam muito, e logo se casaram. Toda de branco, véu e grinalda, na igreja.
Tudo como manda o figurino.
A partir
daí, sua vida era fazer esse homem feliz.
Até que
Deus preparou para que aquele segundo homem entrasse em sua vida. Alguns meses
depois ele nasceu.
E assim,
ela viveu... Se abstendo de praticamente tudo, deixando tudo de lado para poder
se dedicar aos dois homens de sua vida.
Ela se
dedicou inteiramente aos dois, se esquecendo de si.
Então, ela
adoeceu e os papeis se inverteram. Aquele a quem ela dedicou a maior parte de
sua vida teve, então, que se doar e se dedicar a ela.
Porém, sua
missão já havia sido cumprida e qualquer esforço já não era mais suficiente.
Ela foi tão
leal ao que se comprometeu que me faz pensar que ela se foi porque Deus a
queria mais perto de Si.
Foi triste,
muito triste. Ela se foi muito jovem. Numa tarde triste, em que tudo parecia
triste.
Até a chuva
que caia nos dava o sinal de que até mesmo os anjos estavam chorando.
E lá se foi
mais uma Maria. Descansar, junto de Deus, de sua jornada tão bem cumprida de
Mãe e Esposa.
Minha
homenagem à Maria Aparecida de Souza Lima de Mattos, Tia Pinha. Uma mãezona.